Salve viados, bixas, cornos mansos. Penetras no Baile novamente figurando nosso blog e nessa coluna, o parceiro Witchking nos agracia com um texto de uma de suas paixões: Ariadna Motos. Cliquem ai e enjoy!
E aê? Tudo em riba? Hoje vim a este nobre espaço para compartilhar com vocês uma de minhas paixões desde a adolescência: motos. A ideia deste texto não é aprofundar conhecimentos técnicos sobre mecânica (na verdade nem possuo isso daí com profundidade) ou sobre “pilotagem” no sentido agressivo da palavra, e sim escrever sobre causos e experiências pessoais boas (e outras nem tanto) em duas rodas.
Tudo começou quando um relógio esquisito, grudou no pulso dele vindo lá do infinito li na terna idade o livro Garra de Campeão da Série Vagalume (Editora Ática). A história gira em torno de um moleque, habilidoso com sua motoca, que é estimulado por seu tio a participar de competições de MotoCross. Lembro-me até hoje de algumas passagens do livro onde o protagonista com uma moto de 180 cc consegue ganhar “no braço” de outro competidor com uma de 350 cc. Na época, pirei o cabeção para tornar-me um motoqueiro… (ou seja, papais e mamães que estão lendo estas linhas mal traçadas e odeiam motocicletas, achando-as terrivelmente perigosas – o que é verdade, ainda mais se for utilizada de forma irresponsável – não deixem seus jovens pimpolhos se aproximarem deste livro!)
Entretanto, todavia, contudo, o meu relacionamento sério (hmm) com estas máquinas começou anos depois, um pouco antes de completar meus primeiros quinze invernos. Por volta de 92-93, WitchKing Sênior, havia recebido uma combalida Honda CG 125, branca, ano 1980, como pagamento de um dívida antiga. Não tenho fotos da possante, mas para ter uma vaga noção do seu estado de apuros, quando meu velho conseguiu repassá-la após alguns meses de uso, o novo proprietário viu seu investimento literalmente virar pó. Isso mesmo, a moto pegou fogo! Também pudera, o tanque tinha remendos com durepox e vazamentos constantes…
Independente da qualidade do equipamento, quando recordo a primeira vez que sai sozinho com a possante, as memórias voltam como se houvesse acontecido ontem. Um misto de medo de cair e angústia em não fazer vergonha ao meu velho vem à cabeça, mas são logo suplantadas pela sensação de liberdade e pelo prazer de se sentir adulto (meio tolice quando se é jovem, pois quando se chega a idade adulta o que mais queremos é retornar à época de criança/adolescente). Sacam Vital e sua moto do Paralamas? Pois é, a letra resume bem o sentimento. E isso tudo aconteceu em menos de 500 metros ou dois quarteirões! E o mais importante não caí… (mas deixei ela “morrer”)
Incrível que não senti o mesmo quando vim a dirigir sozinho um carro pela primeira vez, quase três anos depois. Enfim, ficamos pouco tempo com a dita cuja e basicamente andava com ela nos quarteirões próximos a minha casa. Destas aventuras, algumas vezes fiquei à pé, ora pela falta de experiência com o combustível e a chave no tanque para passar para a reserva, ora por que o equipamento simplesmente tinha uma pane qualquer. Em tempo, para quem não tem intimidade, em geral, as motos populares possuem uma chave abaixo do tanque (lado esquerdo) que tem três funções básicas: 1- On, combustível aberto; 2 – Off, corta a gasosa para os momentos em que desligar a motoca; e 3 – Reserva, para quando o nível do combustível On chega ao fim.
A partir desta “moto” é que realmente comecei a apreciar as máquinas e ganhar experiência para vôos mais ousados. Nem posso dizer como era seu desempenho, nem a sensação de uma viagem, mesmo de tiro curto. Entretanto, esta foi a minha estreia e a primeira vez a gente nunca esquece…
Por fim, para não ficar muuuito longo e piegas, gostaria de estrear uma seção nesta coluna: VENDERIA UM COLEGA DO BdE POR…. Nesta seção, mostrarei alguns sonhos de consumo de duas rodas possíveis e outros impossíveis para o meu humilde orçamento. E para começar, venderia um colega do BdE por uma
XVSA950 Yamaha Midnight Star.
Ficha técnica básica:
Peso seco – 261 Kg
Motor – 4 tempos, OHC, refrigerado a ar, 8 válvulas
Quantidade de cilindros – 2 cilindros (em V)
Cilindrada – 950 cc
Capacidade do tanque de combustível -17 litros
Alimentação – Injeção Eletrônica
Freio dianteiro – Disco de 320 mm de diâmetro
Freio traseiro – Disco de 298 mm de diâmetro
O MAIS IMPORTANTE – R$ 30.000,00
Eu venderia uns 500 Sorgs para comprar uma destas e ainda não seria suficiente…
Na próxima coluna: A primeira e única queda…
Witchkenga, esse é seu último post como Penetra.
Já fui expulso e mal cheguei! huahuahuahua
Custava centralizar as imagens no post, Infernuxo!? Fica feio pra dedéu justificado a esquerda!
NÃO FUI EU QUE FIZ, FOI O SORG
Pensei que fosse review do filme do Mocateiro fantasma importado! UAEHUAHEAUHEU
[2].
huahuahuahu foi mal aê!
A ideia é trocar experiências com o pessoal. Sites especializados ficam só falando das motos de alta cilindrada e os pobres iguais a mim não tem vez…
Te garanto que o filme não será tão legal quanto este post!
a midnight é cavala, mas ainda sou a shadow 750c. Tenho minha Kansas 150 c, que é uma custom de baixa cilindrada, mas meu sonho de consumo ainda é shadow 750, mas a modelo antiga que tem rabo de peixe, etc, não essa que foi lançada em 2011, mais esportiva.
curto motos.
aliás, ela entrou no lugar da dragstar 600 da yamaha. Não sei se o sorg falou isso já, pq to cagando em regra e já comentando sem ler o texto.
Porra Harvey, sou eu, bom e velho WitchKing. Cara, li por aí que a Shadow antiga tem um problema de ciclistica e é instável mais do que o aceitável em curvas. Tanto que a nova tem a roda dianteira com aro maior para tentar compensar isso.
Para comprar zerada, a midnight leva vantagem, pois tem cilindrada maior e a diferença de preço é algo em torno de R$ 2 mil (mais ou menos uns 10 Sorgs… huahuahau)
E sim Honda x Yamaha a disputa é mais sanguinária do que Marvel x DC…
Os livros da Série Vagalume foram os primeiros que li na vida!!!
Alguém aí leu o Um Cadáver Ouve Rádio? Vou ver se acho pra baixar e farei um post!
Deus me livre em moto! Isso foi feito pra cair!
Mas aceito passear na sua garupa, WitchKENGA!
Huahuahuahua Ckreed, valeu, pelos elogios…
quanto à carona, já tem dona e ela é brava pra cacildis!
Que dó! Queria tanto ir atraix de vociê encoxadinho e agarrado a sua cintura… 😦
Gay dete… ahh, deixa pra lá.
fala véio,
sim, sim a shadow (pelo menos a antiga), não era boa para manobras rápidas e o pedal dela, dependendo do ângulo da curva pegava no asfalto.
mas ainda assim não gostei da nova. Estou tentando me acostumar com a nova shadow. Ainda tento pegar uma 2009 (que já é injeção eletrônica).
o pega honda e yamaha é clássico, como a dc e a marvel, mas para mim a honda leva uma ligeira vantagem: as peças são mais “baratas” que a da yamaha, mas vai do gosto.
mas não negaria uma midnight. 900 c não é qualquer coisa, mas ainda acho meio esportiva para uma custom.
fala véio,
sim, sim a shadow (pelo menos a antiga), não era boa para manobras rápidas e o pedal dela, dependendo do ângulo da curva pegava no asfalto.
mas ainda assim não gostei da nova. Estou tentando me acostumar com a nova shadow. Ainda tento pegar uma 2009 (que já é injeção eletrônica).
o pega honda e yamaha é clássico, como a dc e a marvel, mas para mim a honda leva uma ligeira vantagem: as peças são mais “baratas” que a da yamaha, mas vai do gosto.
mas não negaria uma midnight. 900 c não é qualquer coisa, mas ainda acho meio esportiva para uma custom.
Harvey,
Como você disse, tudo é uma questão de gosto. As peças da Honda são mais em conta e o preço de revenda também é bom, mas os mais entendidos dizem que a Yamaha tem motos mais prazerosas de se pilotar. Para falar a verdade nunca tive uma Yamaha para andar o suficiente e ter algumas conclusões…
Quanto à midnight 900, cara, eu compraria numa boa, tanto pela razão custo x benefício quanto pelo visual da bichana.
E como é a Kansas 150? tive uma Kasinski 125 e não gostei muito (será tema de um futuro post)!
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